A nutrição influencia tudo em si, a velocidade com que envelhece, o aspeto da sua pele, a sua produtividade e vitalidade, o seu peso e a uma escala maior, pode até determinar se as doenças crónicas irão prosperar no seu corpo. A nutrição tem de fato um poderoso impacto na sua qualidade de vida.

A maioria das doenças são causadas por hábitos e não por herança.

Quando adoecemos, costumamos revoltar-nos. Ficar doente não é prova ou castigo de Deus. Na maioria dos casos, não é predisposição genética. Pelo contrário, quase todas as doenças resultam de hábitos que acumulámos ao longo do tempo.

O que determina o estado de saúde é a súmula diária de coisas como a alimentação, o exercício físico, a água, o sono, o trabalho e o stress.

Se a base não for bem construída, tudo aquilo que se ergue sobre ela estará em perigo. Proponho uma viagem de reflexão.

Comer é uma constante na nossa existência, se estamos felizes saímos para comer, beber e celebrar, mas quando estamos tristes também nos refugiamos num alimento que nos traga conforto.

Várias vezes ao dia comemos, bebemos, mastigamos, engolimos, digerirmos os alimentos … mas será que realmente estamos a nutrir-nos?

Para começar, nós somos como uma planta, precisamos de terra, depois plantar a semente e dar-lhe água. O nosso corpo e a nossa mente é igual. Se nos cuidarmos, se nos protegermos, se nos nutrirmos, sentimos os frutos no nosso corpo e a nossa mente acalma-se.

Quer ter saúde? É uma questão absurda todos queremos ter saúde.

Então porque somos os primeiros a maltratar-nos? Quilos de açúcar para dentro de nós, vida sedentária, dormir poucas horas, dias e dias sem tocar em legumes e saladas. Todos queremos mudanças nas nossas vidas mas poucos estamos dispostos a mudar…

O inevitável acontece e eis que a doença bate à porta. Não há como contornar o facto de que precisamos de ter estilos de vida saudáveis para termos corpos e mentes saudáveis. Não se trata de um luxo; é uma necessidade.

É importante analisar o modo como pensa em comida, a forma como olha para si, ter consciência das suas emoções. Vale a pena pensar no papel central que a comida tem na nossa vida.

Eis o que acontece quando não lhe prestamos a devida atenção: Fome emocional.

Tem momentos do dia ou da noite que não consegue controlar a sua fome e consome “tudo o que lhe aparece à frente”?

Deve habituar-se a fazer escolhas inteligentes que lhe permitam desfrutar da comida e manter o peso saudável.

Mudar pensamentos, atitudes, crenças, comportamentos, rotinas, auto estima é muito difícil. Somos criaturas de hábitos que nos dão conforto e segurança, e mudar significa enfrentar resistências, internas e externas, muitas vezes desconhecidas e também, por isso assustadoras e difíceis de ultrapassar.

Temos que pensar que não podemos mudar tudo num dia e por vezes passos pequenos, mas firmes e na direção certa é o que importa.

Mas também é preciso ter tempo para dar passos em falso sem contudo se desviar do seu caminho. Ter tempo para perceber de onde vem o peso a mais, tempo para fazer as pazes com o que não é passível de mudança. Ter tempo para se amar, algo que nasceu consigo e que algures ficou perdido.

Treine a sua mente para nutrir o corpo e descubra o mundo novo que é estar presente.